sábado, 19 de novembro de 2011

Covarde sei que me podem chamar...



...”Amélia não tinha a menor vaidade, Amélia é que era mulher de verdade...”

Quem nunca ouviu refrão que adjetiva a mulher sem “frescuras”, sem medo de ser apaixona e fazer de tudo pelo seu amando?
Pois é, um dos autores dessa canção, o poeta, escritor, ator, compositor, advogado Mário Lago, estaria fazendo no dia 26 de novembro 100 anos.
Este multi-talentos brasileiro, teve em sua carreira novelas como: O Clone, Pecado Capital, Torre de Babel, Explode Coração e quatro Por Quatro entre outras, além de uma enorme lista de filmes e livros lançados.   
Mario Lago morreu no dia 30 de maio de 2002 e teve seu nome dado ao um troféu entregue anualmente no Domingão do Faustão aos destaques da teledramaturgia.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Mais que uma data especial, 20 de novembro é uma data representativa! Representa a luta de um líder pela liberdade de um povo. Esses, sofridos e escravisados, nunca suportaram as incontáveis injustiças de que foram expostos durante os tristes e longos anos em que o Brasil fora um país escravagista. 20 de novembro é data da morte do líder Zumbi (morto em uma emboscada), que teve sua cabeça cortada e exposta em praça pública no ano de 1695. Porém, dizem alguns, o ideal por qual Zumbi teria morrido, a liberdade, nunca morrerá, e tem sido combustível para os corações desejosos de igualdade e dignidade humanas!

O dia 20 de novembro tornou-se um marco na luta por liberdade e igualdade, e fora idealizado como o -dia da consciência negra- tendo como um de seus idealizadores o saudoso poeta Oliveira Silveira (1941-2009), o qual fora Conselheiro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, que integrava nesse órgão, com status de ministério, o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, no período 2004-2006. O legado de Zumbi dos Palmares reflete na vida e trabalho de homens como Oliveira Silveira, que muito se dedicaram para a promoção da igualdade étnica em nosso país.
Um trecho da poesia de Oliveira Silveira diz que: "mas quando menos se espera/ pode mudar-se em cor, em movimento,/ sorriso, voz, braços que vêm e cingem/ e nós ressuscitamos." É tudo o que se espera da coragem de lutar: -Que apesar de muitos a terem morta dentro de si, ela há de ressussitar e a luta por liberdade poderá ter seu fim, assim que a igualdade predominar!


Se 20 de novembro nos chama a consciência (não só a negra, mas a multiplural, pois somos essa mescla de povos e rostos, cores e traços), façamos sim uma reflexão interna a cerca de que país queremos e que país estamos construindo. Que a consciência que todos estamos sendo chamados a ter, nos faça realmente pessoas melhores, promotoras da diversidade igualitária e do respeito às diversas culturas e etnías. Está aí uma das possibilidades para a convivência harmoniosa: aceitar o outro, pois assim serei aceito!
Salve Zumbi! Salve a liberdade!


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Nelson Cavaquinho 100 anos

Uma singela homenagem ao centenário desse baluarte da música brasileira completados no dia 29 de outubro. Dono de um estilo muito próprio de tocar, cantar e compor, Nelson Cavaquinho, junto com Cartola, são os maiores ícones da comunidade da Mangueira.
Entre suas obras estão: Rugas, Quando Eu me Chamar Saudade, Luto, Eu e as Flores e Juízo Final.




Brasil, política e outras pilantragens ...



Nosso país chamado Brasil, considerado por todos um paraíso, está na verdade longe disso. Se é um paraíso mesmo, o é para poucos, pois uma parcela gigantesca da sociedade pena pra passarem suas vidas sobrevivendo apenas com o pouco de dignidade que lhes é destinado. Nossos políticos então são o maior exemplo de que o Brasil não é um país sério. Os sucessivos escândalos de corrupção envolvendo nossos representantes, dos quais foram eleitos para bem representar aqueles que suas confianças depositaram-nos nas urnas, são vergonhosos e mancham nossa sociedade com uma sensação de impunidade, e ou, incerteza quanto a punição. Muito se descobre. No entanto, nunca vemos as notícias de que o dinheiro desviado fora devolvido e agora será aplicado em moradia, saúde  ou educação públicas, por exemplo. Parece-nos que ser pilantra é símbolo de status e se dar bem com dinheiro público torna o "cara" admirado por  ter sido mais esperto do que os outros. O grande problema aqui é que deste desvio todo, muitas crianças que poderiam ser grandes cientistas, médicos, professores etc, ficam sem o investimento para tal porque as verbas não chegam e, sempre insuficientes, não há como promover uma educação verdadeiramente qualificada, ou ampliar e construir novos postos de saúde, bem como uma série de outros benefícios garantidos pela constituição brasileira, mas que parece, so menos, só tem seu valor apenas no papel, pois na prática estão por demais deficitárias. E a ética, esta quase sempre abandonada a um canto empoeirado e estático da índole humana em muitas pessoas, parece ser algo bonito, mas de difícil aplicabilidade, só valendo se for para o outro aplicar.
            O que há de errado no nosso país? Em um comentário do senhor Alexandre Fetter (âncora do programa "pretinho básico" - Rádio Atlântida), em se referindo as questões políticas sobre corrupção, onde ele diz que o Brasil era um país ótimo pra se viver antes de 1500, nos vem uma série de questões que tem urgência em serem resolvidas. Uma delas é os altos salários que os políticos ganham. Se pararmos pra pensar ao todo é sim muito dinheiro provido de salários onde sofrem reajustes ao bel prazer dos seus beneficiários. A maioria dos parlamentares não teria competência para ganharem a quantia de R$ 26. 700,00 (o que ganha um deputado federal), caso trabalhassem em uma empresa privada. Na verdade muitos deles tem pouca, ou nenhuma formação acadêmica, quiçá qualificação para exercerem os cargos políticos que por hora desempenham. Uma verdadeira vergonha para o brasil e sua população. Porém, dizem alguns, somos nós que os escolhemos. Então está na hora de mudarmos nossa escolha e darmos o recado que, ou trabalham para o bem comum, ou dêem a vaga para aqueles interessados por fazê-lo.
            No entanto, acredito sim que é possível um país sério com orgulho de sermos brasileiros, onde os seres tenham dignidade em suas vidas e sejam respeitados como seres humanos. Vamos dar nosso recado a eles nas urnas, compromissados com o Brasil e o bem comum, e não somente com nosso umbigo. Se queremos transformação, que ela seja feita primeiro em nós mesmos, e depois estendida ao vasto território brasileiro. Transformação essa para dar um basta nesta discrepância política e construirmos uma sociedade digna, igualitária e compromissada com os interesses da grande pátria chamada Brasil.
                                                            Marco Barcelos.


 

          Veja a entrevista do nosso representante e tire suas conclusões.